É aquela coisa...a gente só lembra que tem pé quando ele dói. Hoje eu pensei que a gente é mais feliz quando nos damos conta das coisas enquanto elas ainda estão conosco, e não só depois que já acabaram. Pensei que o “bem” mais precioso que temos é a nossa liberdade. De escolha, de expressão, de ir e vir, de fazer da vida o que quiser, com todas as possibilidades que ela nos dá...
Imagine-se privado de quaisquer desses tipos de liberdade (sim, por que prisão não é só cadeia...aliás, essa nem sempre é a pior). A pior prisão é a da alma. O que nos segura, nos amargura, nos impede de sermos nós mesmos...com o livre arbítrio para escolher ser FELIZ. Sejamos livres, leves e soltos mesmo. Para trilhar o rumo que nos pareça mais tranqüilo até o que nos fará felizes. Pode ser que a gente passe muito tempo nessa estrada, procurando, procurando...mas a escolha é nossa...é minha, é sua.
E olha que nem sempre (aliás, quase nunca) as estradas que escolhemos são as mais bonitas ou fáceis de serem trilhadas. Existem tombos, muitas curvas, penhascos, poeira...porém, a certeza de um consolo, que nos mantém de pé e nos ajuda a compreender muitas coisas e não errar novamente: “fui eu que quis assim”.
Sabe o que mais? Quero só paz de espírito. Só né...como se fosse pouco.
É muito. Por que nos traz todo o resto com mais leveza. Nos ajuda a encarar os fracassos como aprendizado e a agradecer as vitórias como conquistas merecidas e não somente nossas, mas de todas as pessoas que nos rodeiam e fazem parte da nossa força: pais, irmãos, amigos, amores...e DEUS.
“Esteja em paz com Deus,
qualquer que seja sua forma de concebê-lo.
E seja qual forem a sua lida e as suas aspirações,
na barulhenta confusão da vida,
mantenha-se em paz com a sua alma.
Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos,
este é, ainda, um mundo maravilhoso.”
(Fragmentos de DESIDERATA).